Frio, escuro...
Vejo cogumelos voadores.
São de várias cores, várias formas...
não me deixam sentir o piso...
Oiço pegadas na água e
murmúrios nos meus lábios.
Choro...
um zumbido...
não é da abelha,
é da pequena flor que
chora sozinha
na noite clara.
Respiro,
fresco...
Molho-me e
corro,
corro,
percorro o infinito
no mais angustiante silêncio.
Procuro e não encontro,
desisto...
Danço,
danço sozinha e sem música...
imagino
a mais preciosa beleza...
perco-me na chuva!

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